Mais uma vitória de Deus nas nossas vidas. Hoje, minha filha linda chegou em casa após mais uma luta vencida graças a vitalidade que Deus pôde concedê-la. Como a benção deve ser testemunhada, vamos a ela:
Após a
luta pela vida após o seu nascimento, Maria Luiza recebeu alta na Perinatal com um díagnóstico considerado bom, não fosse um "pequeno" sopro (CIV) no coração. Orientados pelo pediatra (Dr.Jofre), após 1 mês de vida deveríamos levá-la ao cardiologista para começar o acompanhamento cardíaco, pois o sopro deveria fechar naturalmente até o primeiro ano de vida. Como tudo estava tranquilo, minha esposa levou a neném à consulta acompanhada dos meus pais. Chegando lá, o cardiologista (Dr. Sérgio Ramos) examinou e deu a triste notícia: o CIV era grande com necessidade de intervenção cirúrgica invasiva. Na hora, minha esposa ficou atônita e não conseguiu prestar a atenção em mais nada. Minha mãe teve que acalmá-la e ficar com a neném, tamanho o baque. Saindo de lá, ela me ligou e corri pra casa para encontrá-los. No caminho já chorava sem entender o que estava acontecendo. De uma hora para outra, minha filha vai ter que "entrar na faca" novamente?
Passado o susto, decidimos buscar uma segunda opinião com a Dra. Rosa Célia do Pró-Cardíaco. Chegando a consulta, ela começou o exame e num instante concluiu:
Tetralogia de Fallot, porém mais branda sendo considerada uma "Fallot Rosada". A única coisa de bom neste diagnóstico foi que ela só operaria com 1 ano.
Voltamos ao Dr. Jofre, e ele perguntou porque fomos procurar uma segunda opinião, e dissemos que não tínhamos aceito uma mudança tão "grosseira" no diagnóstico desde a sua alta ao nascer. Bem, tínhamos um probelma: um diagnosticou CIV, outra diagnosticou Fallot Rosada. Quem estava certo? O pediatra também se perguntou isso. Não havenso alternativa, fomos a terceira opinião com o Dr. Francisco Chamier. Aí confundiu tudo. Ele disse que era uma CIV com possibilidade de virar Fallot (uma das tetralogias de Falow é o CIV). Bom, voltamos a estaca zero. O Dr. Jofre determinou que continuássemos o tratamento com o Dr. Sérgio Ramos. Como nós respeitamos muito a capacidade dele e foi ele que Deus colocou nas nossas vidas para cuidar da nossa filha, decidimos acatar à sua decisão.
Devido a este problema no coração, a neném ficava muito cansada e com isso perdia muitas calorias e com isso não engordava de acordo com a famosa "curva". O nosso desafio passou a ser dar uma super alimentação para que ela engordasse. Para isso, inserimos mingais e papinhas antes da idade aconselhada, pois no meio disso tudo ela ainda teve refluxo (pra complicar ainda mais). Com 5 meses, fomos ao Dr. Sérgio e ele concluiu que passado o refluxo, ela continuava com dificuldade de engordar, então decidiu pela operação. Naquele momento que a nossa ficha caiu, e ficamos arrasados. Oramos muito e pedimos ainda mais força ao nosso Grande Deus para superar mais essa tribulação. A cirurgia foi marcada para o Centro Pediátrico da Lagoa no dia 11 de Novembro. Optamos pela participação do Dr. José Pedro na equipe, que é considerado referência em cirurgia caríaca no Brasil.
Vamos ao quadro: Ela faria uma operação de correção de CIV com ampliação da via de saída de VD (Falow rosada).
A cirurgia começou às 8:00h com previsão de término para 16:00h. Quando eram 13:00h, perguntamos se poderíamos ir almoçar e a secretária disse que sim pois ainda ia demorar bastante. Quando pedimos o prato no Gula Gula, toca o telefone da Luciana, era a secretária dizendo que a cirurgia tinha acabado e que havia corrido tudo bem. Largamos tudo com meus pais e minha sogra no restaurante e voltamos para a clínica. Aguardávamos o médico sentados no corredor, quando de repente quem passa? A Lulu na maca indo pro CTI. Aí um dos médicos nos viu e brincou: "Já sei! Querem saber se foi tudo bem, né? Ela está ótima!" Vibramos muito e glorificamos a Deus. Logo depois veio o Dr. José Pedro e nos disse a melhor frase do ano: "A filha de vocês está curada. Foi um sucesso!" Ufa! Voltamos pro restaurante para tentar almoçar. Chegando lá, comemoramos muito com nossos pais e começamos a ligar para as pessoas para dar a notícia.
Bem, (tá acabando) começa a recuperação na CTI. Dias e noites longas e tensas, não por causa da Lulu, mas por causa do stress das crianças chorando em volta e das enfermeiras toda hora mexendo na neném, que não conseguia dormir. Na sexta-feira, comemoramos 6 meses dela, lá mesmo, com direito a presente da amiguinha Valentina (filha do Iury) e tudo. Somente no sábado, quando conseguimos colocá-la de ladinho que ela "apagou". Dormia sem parar e não havia choro de criança nem remédio pra tomar que a fizesse acordar. Foi assim até ontem (17/11) à tarde quando, enfim, ela foi pro quarto. Mais um alívio, agora só faltava a alta. E ela chegou hoje às 14:00h após a frase da doutora: "É essa a menina que operou o coração? Nem parece! Toda risonha, vendo Dicovery Kids!"
Então a maior vitória que Deus nos deu. Chegamos em casa por volta de 18:30h (18/11), com ela linda e maravilhosa no seu quartinho querido.
Agora é só ter cuidados com as posições que ela pode ficar e em breve ela estará engatinhando por aí. Aliás, este é o próximo post que escreverei sobre a nossa Maria Luiza de Menezes Dias.
Obrigado meu Deus, por estar todos os dias ao meu lado.
Não diga a Deus o tamanho do seu problema, mas ao problema, o tamanho do seu Deus.
Amém.